Transporte de medicamentos: conheça os cuidados necessários

Toda a cadeia logística de produtos da área da saúde exige cuidados. Logo, entender o transporte de medicamentos se faz tão necessário. São itens que têm uma legislação bastante específica, com recomendações rigorosas. E seguí-las é um indicativo de que a entrega será feita com excelência.

Quando a conservação não é feita corretamente, por exemplo, os remédios tornam-se impróprios para uso. Ou seja, o lote deverá ser descartado. Para evitar esse tipo de falha, a manutenção da temperatura e o cuidado no manuseio da carga são alguns dos requisitos fundamentais.

A rastreabilidade e o monitoramento também são indicados para garantir a qualidade desses e de outros produtos farmacêuticos. Além de equipes capacitadas para manuseá-los, das condições dos veículos e da documentação, que são tópicos com regras diferenciadas.

Os cuidados no transporte de medicamentos

 

Cuidados no transporte de medicamentos

Tanto quem contrata quanto quem realiza o transporte de medicamentos têm responsabilidade nessa operação. Os contratantes devem ter a certeza de que o serviço será executado por parceiros habilitados. E quem faz o serviço tem que cumprir as determinações dos órgãos.

Abaixo, vamos detalhar um pouco mais desses cuidados necessários, confira!

Profissionais qualificados

As pessoas que trabalham na cadeia logística de medicamentos precisam estar preparadas para todas as ações que acontecem no processo. Por exemplo, no manuseio das cargas. Assim como na verificação da temperatura interna, que varia conforme as recomendações dos fabricantes.

E quando os imprevistos acontecem, o que fazer? É para ter esse tipo de resposta que os treinamentos são importantes. Afinal, seja para o descarte, a justificativa ou um plano de contingência; os envolvidos devem saber como se posicionar e o que fazer em cada situação.

Farmacêutico na operação

É importante lembrar que, no Brasil, a presença de um farmacêutico registrado no Conselho da categoria é obrigatória no transporte dessas mercadorias. Assim, esse responsável técnico deve se atentar às normas para que a operação aconteça com o melhor desempenho e máxima segurança.

Entre as tarefas dele: coordenar os outros profissionais envolvidos e auxiliar nas etapas. Também contribui para a criação ou manutenção de um plano de gerenciamento de riscos para os casos de avarias, extravios e atrasos na entrega. Inclusive, deve assinar um termo das atividades realizadas.

Veículos apropriados

A higiene e a temperatura interna dos veículos que transportam medicamentos são bem mais complexas quando comparadas a outros tipos de produtos. Até porque uma boa parte dos remédios precisa ser transportada em temperaturas monitoradas o tempo todo.

Para se ter uma ideia, os congelados têm recomendação para estarem a -20ºC. Os refrigerados, em ambientes com temperatura entre 2ºC e 8ºC. Assim por diante. Por isso, é preciso identificar e escolher entre os veículos isotérmicos, refrigerados e resfriados; conforme distância e tipos de carga.

Embalagens corretas

A segurança no acondicionamento dos produtos da área da saúde é um requisito obrigatório. Por isso, o uso das embalagens corretas, assim como a rotulagem, precisa acontecer perfeitamente. Ainda mais quando se tratam de objetos que podem quebrar, como vidros e outros que são frágeis.

Algumas transportadoras fazem o uso de embalagens terciárias, que são caixas maiores que integram as menores e, logo, facilitam o manuseio. Para os itens que precisam de temperatura controlada, a mesma ideia, só que em um ambiente refrigerado, como no container reefer.

Documentos obrigatórios

Mais uma dica relevante é sobre a documentação para o transporte de remédios. Os órgãos regulatórios e os fabricantes exigem esse cuidado. Entre tantos, podemos dizer que há 5 deles que são os mais comuns para essas cargas farmacêutico-hospitalares:

  • AFE (Autorização de Funcionamento da Empresa emitida pela Anvisa);
  • Alvará Sanitário (licença expedida pela Autoridade Sanitária Municipal);
  • CRT (Certificado de Regularidade Técnica do Conselho Regional de Farmácia);
  • RNTTC (Registro Nacional de Transporte Terrestre de Cargas);
  • POP (Procedimento Operacional Padrão para transportar medicamentos).

Portanto, fica claro que não é apenas sobre pegar as caixas de medicamentos e levar de um lugar para outro, certo? Essa documentação exigida garante que os prestadores de serviços, como transportadores, possuem conhecimento para operarem com esse tipo de carga.

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Sistema de gestão

A partir das resoluções, como veremos a seguir, considere a necessidade de ter um sistema de gestão de qualidade. Neste caso, a dica é investir na tecnologia para documentar e assegurar que os requisitos de cada etapa da operação estão acontecendo com excelência.

Hoje, há várias alternativas no mercado, entre plataformas, softwares e aplicativos. O importante é entender que o uso da tecnologia se faz interessante para o cumprimento das boas práticas no transporte de medicamentos, como no acompanhamento das rotas.

Planejamento das rotas

Se por um lado o rastreamento em tempo real das cargas é uma recomendação, por outro, o planejamento das rotas se faz interessante para os envolvidos. Afinal, permite resultados positivos tanto na redução de gastos desnecessários como na maior agilidade da entrega.

Atualmente, vários modais podem ser usados nessa logística: marítimo, aéreo e rodoviário. Além de saber disso, também vale considerar que outras características precisam ser validadas para a escolha do melhor transporte, como:

  • Disponibilidade;
  • Carga;
  • Entrega;
  • Custo.

Na dúvida sobre como fazer os cálculos e planejar a rota, vale a pena contar com um operador logístico especializado nessas cargas que exigem cuidados especiais. Vamos falar mais sobre isso no fim desse blog, não deixe de ler.

Legislação específica

Para que cada um dos cuidados mencionados acima seja cumprido, há leis e recomendações que auxiliam na execução das atividades. Especificamente sobre o transporte de medicamentos, as principais resoluções e portarias são:

Logo, o principal órgão que exige as regulamentações, assim como faz a análise delas, é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além dessa Agência, o Conselho Federal de Farmácia, assim como o Ministério do Meio Ambiente, também participam das leis. 

O operador logístico no transporte de medicamentos

Após essa leitura, fica muito claro observar que o transporte de medicamentos precisa ser feito com qualidade, de ponta a ponta. Nessa hora, faz muito sentido conhecer o trabalho de um operador logístico, que pode ser especializado neste tipo de mercadoria.

Ao passo que o que parece gasto no começo, traduz-se em um investimento com ótimo custo-benefício quando se observa as vantagens. Em um mercado tão competitivo, dá para imaginar o quanto significaria os danos ou as falhas que comprometem essas cargas.

E não é apenas sobre evitar custos, mas tem a ver com a escolha dos melhores modais para levar ou trazer essas cargas. As opções podem indicar mais agilidade no trajeto, sem se perder qualidade e eficiência no transporte dos produtos da área da saúde.

Portanto, como já vimos em outro conteúdo, ao optar por um operador logístico deve-se avaliar alguns requisitos fundamentais. Por exemplo:

  • O cumprimento das leis sanitárias,
  • A excelência na prestação de serviços e
  • O interesse em buscar as melhores soluções.

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